domingo, 21 de dezembro de 2014

Confira dicas para deixar sua casa nova sem gastar muito em 2015

Faltam dez dias para 2015 chegar e sua cara ainda está com cara de ano velho? Mas o pouco tempo não favorece para a realização de obras com muita interferência estrutural. O CORREIO Imóveis ouviu profissionais especializados em construção civil que indicaram as melhores soluções para realizar uma reforma com economia e segurança.
Engenheira civil na Jacitara Construtora e consultora do portal de venda e aluguel de imóveis na internet Properati, Crislei Regina Cauzzo indica que o planejamento é fundamental para que a obra não vire uma dor de cabeça interminável. “Faça um bom planejamento antes de iniciar a reforma, é necessário rever e estudar os investimentos necessários. Tenha em mente o que realmente será modificado para que não se empolgue no meio da reforma e acabe gastando mais que o previsto”, ensina. 
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A designer de interiores Ingrid Santana explica que é possível, por exemplo, dar uma cara nova nas paredes sem precisar de pintura. “Há muitos adesivos coloridos que você pode colocar nas paredes. Isso deixa o ambiente com a cara de novo sem gastar muito”, explica.
A designer de interiores da Comercial Ramos Florismar Accioly destaca que a combinação de estampas é uma das possibilidades de ambientação de espaços para que eles tenham “cara nova”. Ela indica ainda que os papéis de parede são alternativa prática e econômica para reformas.
“Não é de hoje que a moda das passarelas salta para a decoração, desta vez os ambientes pegam carona nas estampas multicoloridas, com os mais diversos grafismos. E não apenas em estofados, mas também em azulejos e papéis de parede. O papel de parede que é uma solução rápida e prática para dar uma nova cara ao ambiente, passa uma sensação de delicadeza e sofisticação”, explica.
Luz 
Para quem quer dar apenas um toque especial nos ambientes domésticos, uma boa solução é investir na iluminação de LED que virou a sensação do mercado de decoração. Segundo Felipe Borin, gerente nacional da Brilia, empresa especialista em iluminação, a LED é mais sustentável para o consumo. “Além de mais econômica, mais durável e sustentável, a LED tem a possibilidade de ampliação de modelos, ou seja, é uma tecnologia versátil que permite atender a públicos distintos, tornando-se uma boa opção para possíveis reformas agora no fim do ano”, afirma.
Alexandre Fernandes, gerente de Trade Marketing home center Ferreira Costa, indica que nesse período do ano há uma procura maior por produtos de acabamento e decoração como tinta, iluminação, elétrica e móveis. Ele alerta, porém, que há uma demanda maior de execução de obras quando o ano novo começa.
“Por conta do 13º salário, temos crescimento também nos setores de eletro, áudio e vídeo. É comum também os consumidores gastarem com produtos para reforma e construção, porém para executar em janeiro. Mão de obra, festas e feriados colaboram para que obras sejam reduzidas nas residências entre o Natal e o Ano-novo”, explica.
Material 
Fernandes ressalta que é importante que o consumidor tenha certeza do que quer reformar e estabelecer prazo para execução dos trabalhos, com a mão de obra escolhida. “Muitos consumidores querem pintar um ambiente, substituir um piso e no meio da obra decidem quebrar algo, mudar algo e isto tende a gerar atrasos e mais gastos. Ter referências da mão de obra escolhida, antes de começar uma reforma é fundamental para se ter mais tranquilidade. No mais, escolher produtos de boa qualidade, tendo as medidas exatas do que vai ser reformado (parede, piso, etc.), evita sobra de material”, ressalta Fernandes.
No processo das compras, é comum no mercado, principalmente para pisos e revestimentos, indicar de 5% a 10% a mais de compra, sobre a metragem do ambiente, por conta de quebras, cortes e substituições futuras.
“Pisos e revestimentos, por conta do processo de manufatura, apresentam diferença de tonalidade em cada lote fabricado. Uma cor mais forte de tinta, dependendo de como está sendo diluída, de como está sendo aplicada, se existe outra cor mais clara ou escura por baixo, pode exigir mais demãos para satisfação do consumidor e exatidão da cor”, argumenta Fernandes. 

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