quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Doença misteriosa: prefeitura prepara protocolo de atendimento de pacientes


Já são 100 os casos de pessoas que apresentaram sintomas da “doença de pele misteriosa”,que provoca lesões avermelhadas parecidas com picadas de insetos e coceira, no condomínio de luxo Greenville, em Patamares.Assim,a prefeitura prepara protocolo de atendimento para doença. 

De acordo com a gestão municipal, a nota técnica contendo o protocolo para investigação e atendimento médico dos pacientes está sendo preparada pelas áreas de saúde na prefeitura e do governo e deve ser divulgada nos próximos dias.Segundo a coordenadora da Vigilância Epidemiológica do Município, Cristiane Cardoso, a nota técnica com o protocolo deve uniformizar as informações e também os procedimentos de atendimento médico.“Precisamos responder o que é a doença, organizar o fluxo desse paciente e, a partir daí, direcionar a conduta médica”.O protocolo prevê a distribuição de um questionário que será respondido de forma minuciosa pelas pessoas que apresentarem os sintomas para tentar fechar o diagnóstico. Cardoso diz que a principal hipótese para explicação da dermatite é a picada de algum inseto de difícil visualização. “Todos relataram sensação de picada, lesão na pele e coceira intensa”.A coordenadora garantiu que o surto atingiu apenas a região de Patamares, já que os demais casos de coceira espalhados pela capital e Região Metropolitana de Salvador foram pontuais.Por meio das investigações, sabe-se apenas que a "doença misteriosa" é uma patologia de pele autoimune, que dura cinco ou seis dias, sem presença de febre, dores no corpo e conjuntivites. A coordenadora do município afirma que equipes técnicas seguem fazendo visitas ao condomínio.Os moradores devem usar roupas de proteção ao nas áreas externas aos domicílios, fazer uso de repelentes e prestar atenção ao meio ambiente.Histórico - Os casos começaram a aparecer no início de outubro, em pessoas com idades entre 4 e 64 anos. Até o momento, ainda não se sabe o que causa a enfermidade e não foram documentadas mortes nem evoluções para quadros mais graves. Desde quando surgiu, a doença começou a ser investigada pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) da SMS, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e a Fundação Oswaldo Cruz na Bahia. A equipe é composta por infectologistas, epidemiologistas, dermatologistas, veterinários e biólogos.

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