Foto: Reprodução/George Gianni
Redação VN
O deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB), vice-presidente e um dos principais nomes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, declarou em entrevista a um jornal de Salvador que a CPI não vai acabar em pizza e que acredita que o possível depoimento do baiano dono da UTC, Ricardo Pessoa, pode abalar a estrutura da República.
O tucano informou que Pessoa só poderá falar na CPI após ter o acordo de delação premiada deferido no STF e de depor na justiça. “Ouvimos é que a relação dele é muito forte no meio político e governamental. Se isso se confirmar vai abalar a estrutura da República”, disse ao jornal A Tarde. Imbassahy acredita que o empresário falará tudo que sabe para ter os direitos que a delação premiada lhe oferece, como redução das penas.
Dono da UTC, o baiano Ricardo Pessoa cumpre prisão domiciliar em São Paulo negocia acordo de delação premiada
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Com prazo inicial de 120 dias, a CPI está na metade, 60 dias, mas pode ter o prazo prorrogado. Ela não vai dar em pizza até pela dimensão que alcançou”, afirmou. Apesar de achar que o depoimento do ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. tenha sido o principal para CPI, o parlamentar acredita que o depoimento de Pessoa será revelador. “Pelas ligações do empresário Ricardo Pessoa, se ele falar tudo, o Brasil vai tremer”, declarou.
O tucano viajará nesta terça-feira (19) para Londres para ouvir o empresário Jonathan Taylor, ex-diretor da SBM Offshore, empresa acusada de pagar propinas ao ex-gerente de Tecnologia da Petrobras Pedro Barusco. “A SBM tem nos seus registros uma ocorrência muito grave: passou o equivalente a US$ 139 milhões em propinas para técnicos da Petrobras e outros agentes públicos. Esse dirigente vai oferecer documentos de auditorias internas sobre o assunto que aconteceram na SBM”, revelou.
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