Acabou a greve da Polícia Militar da Bahia após dois dias de terror na Região Metropolitana de Salvador e algumas cidades do interior do estado. O movimento grevista, que foi deflagrado na última terça-feira (14) em assembleia, chegou ao fim após acordos firmados em reunião entre representantes de policiais e do governo do Estado. Os principais representantes dos policiais se reuniram no início da tarde desta quinta-feira (17), no Wet'n Wild, onde estavam aquartelados os grevistas. Na ocasião, foi apresentada e lida a proposta para o encerramento da paralisação.
Em pronunciamento, o vereador Marco Prisco (PSDB) relembrou a greve de 2012 e destacou os avanços que os policiais tiveram, como as conquistas da categoria a exemplo do GAP 4.
O acordo foi feito em reunião na manhã desta quinta-feira (17), na qual se posicionaram o vereador Marco Prisco (PSDB), principal líder dos grevistas, e o governador Jaques Wagner (PT). Houve a presença de algumas autoridades baianas, como o deputado estadual Capitão Tadeu (PSB), que atuou como moderador, o presidente da Câmara Municipal de Salvador, Paulo Câmara (PSDB), e o arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger.
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"Desconheço a palavra anistia", diz Wagner
sobre possíveis punições ao comando grevista
Após o fim da greve da Polícia Militar da Bahia, o governador do Estado Jaques Wagner afirmou que o "judiciário está funcionando" no sentido de tomar as devidas providências para punir os envolvidos. Em relação às punições que os policiais militares -- proibidos por lei de se envolverem em movimentos grevistas -- podem sofrer, o governador não deu detalhes, mas disse que, em reunião, falou-se em revisão das medidas que serão tomadas. No entanto, os processos administrativos devem continuar. "Desconheço a palavra anistia", afirmou o governador.
Para o governador, o motivo da greve não foi uma negociação salarial e, sim, uma demanda política. "Não há nada que não tenha um viés político. Foi muita coincidência", insinuou Wagner.
Fonte/Metro1
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