segunda-feira, 18 de abril de 2016

Senadores defendem eleições diretas para presidente e vice


BRASÍLIA - Mesmo com a quase impossibilidade de aprovar, na Câmara e no Senado, uma proposta de emenda constitucional antes de 02 de outubro, um grupo de senadores anunciou hoje que começará a recolher assinaturas de apoiamento para realizar eleições diretas para presidente e vice-presidente da República junto com as eleições municipais de 2016. Os defensores da PEC alegam que, como há uma grande parcela da opinião pública favorável ao impeachment, da mesma forma há também os que não querem Temer. Essa é a posição dos senadores Cristovam Buarque (PPS-DF), Randolfe Oliveira (Rede-AP), João Alberto Capiberibe (PSB-AP), Lídice da Mata (PSB-BA), Walter Pinheiro (Sem partido-BA) e Reguffe ( Sem partido-DF).
O senador Cristovam Buarque defendeu que a presidente Dilma Rousseff e o vice-presidente Michel Temer tomem a iniciativa de abrir mão de parte de seus mandatos para apoiar a proposta, porque “o Brasil não aguenta mais essa crise”.
— Precisamos de 27 assinaturas de senadores para encaminhar a PEC. Não temos nenhuma ainda, vamos começar a conversar com os senadores — disse Cristovam.
O senador Walter Pinheiro e Capiberibe explicaram que não pretendem interferir no processo de impeachment em curso, mas sim, propor um diálogo entre os que não se sentem confortáveis nem com a suspensão do mandato de Dilma, nem com a manutenção de Dilma e Temer.
— A estratégia é botar essa discussão na rua e envolver a sociedade — disse Walter Pinheiro, ao responder sobre a viabilidade de aprovar uma PEC até 02 de outubro, com um processo de impeachment em curso.
O senador João Alberto Capiberibe diz ser necessário buscar um diálogo.

— A ideia é iniciar um processo para uma saída negociada para a crise. Pelo confronto não se resolve — defendeu Capiberibe.

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