terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Meio ambiente apresenta imagens assustadoras do rio Panelão em sessão da câmara

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Em alguns lugares, o que antes era rio, atualmente só tem uma pedreira e chão batido, o que é muito preocupante
O município de Camacan apesar de possuir um patrimônio de água potável bastante desejável, nos últimos dias, vive uma das piores crises hídricas de sua história, com dezenas de nascentes desaparecendo, e o volume de água do principal rio diminuindo. Pensando em apontar soluções e mostrar a gravidade que o município atravessa, e que a água pode acabar, o Poder Legislativo Municipal, recepcionou em sessão solene realizada na tarde desta segunda-feira (7), a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, objetivando englobar em sua pauta, projetos de recuperação das nascentes dos rios e córregos com a implantação de matas ciliares. Os rios da cidade, atravessam problemas de assoreamento grave e gradativa contaminação dos lençóis freáticos.
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Este fino braço d’água na imagem é o rio Panelão, que antigamente era o gigante da região
O Secretário Leviton Silva, apresentou aos vereadores e ao público presente, imagens assustadoras de degradação do rio Panelão, o mais importante que corta o município. A  problemática vivida atualmente talvez desconhecida do grande público é mais séria do que muitos imaginam. O vereador Neiton Bahia do distrito de Jacareci, denunciou o descaso de produtores de café, com propriedades na estrada que liga Camacan ao povoado, onde mostrou que ao longo dos anos, eles vem poluindo as águas do rio Panelão com produtos agrotóxicos. Ele disse também que entre Jacareci e Camacan, foram detectadas, 57 nascentes, todas em fase de aniquilamento. O Rio Panelão é banhado pelo Córrego Cedro da Aldeia Panelão, e Córrego do Braço da Fazenda Tupinanbá.
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Alguns moradores de Jacareci, estão ajudando na destruição do panelão Jogando lixo nas suas margens
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A barragem que fica localizada há 5 km da sede do município, era onde se concentrava maior volume de água
Garrafas pet e muito lixo podem ser encontrados nas margens do rio, o que mostra o desaparecimento continuo de seu volume de água. Ambientalistas, ONGS, alunos e e pais de alunos, participaram da discussão. Uma outra questão levantada, é que a Embasa, responsável pela distribuição da água em Camacan, não limpa ás margens dos rios do município que ela explora, e nem faz o serviço social, que seria a contribuição com as matas ciliares.
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Nesta imagem feita pela Secretaria de Meio Ambiente, mostra que animais bebem, pisoteiam e fazem as necessidades fisiológicas dentro do rio Panelão
Sobre isso a gerente da empresa Michele Boaventura, se manifestou dizendo que a Embasa, já está trabalhando neste projeto, a fim de fazer a sua parte social, como também pretende trazer árvores ornamentais para trazer uma visão paisagística para o centro da cidade.(Fonte/Agnaldo Santos)
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As imagens mostram claramente que se medidas urgentes não forem adotadas, a água vai acabar e comprometer o bem estar das futuras gerações

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