segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Canavieiras possui 33.570 habitantes, segundo IBGE

Canavieiras
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou ontem novos dados populacionais do país. De acordo com as informações, Canavieiras possui hoje uma população de 33.570 habitantes, a área territorial é de 1.326,931 km². Localizada há 576 quilômetros da capital baiana, Salvador, a cidade de Canavieiras completou no dia 25 de maio, 124 anos de emancipação política administrativa. Com 17 quilômetros de praias, coqueirais, reservas de Mata Atlântica e manguezais, o município é cercado pelas ilhas fluviais do Rio Pardo e por sete ilhas marítimas, dentre as quais se destacam a Ilha das Garças e do Atalaia.

A economia da cidade é fundamentada na Pecuária, Agricultura e Turismo. Para atender ao último segmento, o município dispõe de uma infraestrutura completa para receber bem o visitante: hotéis e pousadas, que prezam pelo contato com a natureza, restaurantes, bares e barracas de praia com o melhor da culinária local, farta em caranguejo e frutos do mar.

Conhecida também pela pescaria de marlim azul, uma nobre pescaria esportiva conhecida no mundo inteiro e a pescaria esportiva também do robalo. Canavieiras tem como principal comida típica a "cabeça de robalo", que curiosamente nada tem a ver com este peixe.

História - Nos primeiros anos do século 18, iniciou-se a colonização do território do futuro município de Canavieiras, que àquela época, pertencia a Capitania de São Jorge dos Ilhéus. Um grupo de aventureiros brasileiros e portugueses, não se sabe se a procura de ouro, de terras melhores para a expansão de suas lavouras ou simplesmente fugindo dos índios Pataxós, chegou a um local próximo à Costa, ao sul da Capitania, onde se fixou.
Canes

O local era denominado "Puxim", termo brasílico que, segundo os estudiosos, significa "coisa feia e ruim". Ali ergueram uma capela sob a invocação de São Boaventura, atual padroeiro do município, cuja imagem, conta a lenda, fora encontrada por pescadores na praia. Com a chegada de novos habitantes, o pequeno núcleo ampliou-se, foi elevado à categoria de Freguesia de São Boaventura do Puxim, o que estimulou ainda mais o crescimento acelerado, tanto nos aspectos populacionais quanto nos econômicos, uma vez que as terras eram excelentes para o cultivo da cana-de-açúcar.

Em 1746 a história econômica de toda a região sul da Bahia começou a ser mudada, quando Antônio Dias Ribeiro plantou as primeiras sementes de cacau nas margens do rio Pardo, na Fazenda Cubículo. Com as diversas crises seguidas da cultura cacaueira, tendo como ápice destas a "Vassoura-de-bruxa", o município passou a dar maior atenção ao turismo, em especial a partir da década de 1980. No ano seguinte, em 1981, foi elevada à categoria de cidade por Ato Estadual, de 25 de maio.

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