A situação precária do hospital público de Porto Seguro (Luís Eduardo Magalhães – HLEM), mantido pelo estado, resultou em nova greve anunciada pelos médicos da unidade, cansados de ouvirem promessas de melhorias sem resultados.
Em assembleia na terça-feira (7), a categoria decidiu retomar a greve, a partir deste sábado, 11 de julho, depois que nada se cumpriu - segundo o Sindicato dos Médicos (Sindimed) – do acordo feito com a Sesab e a empresa Monte Tabor, que administra o HLEM por terceirização.
PENÚRIA – Pelo relato dos médicos e demais profissionais de saúde que trabalham no HLEM, a situação do hospital é complicada. De goteiras no centro cirúrgico a falta de medicamentos, passando por diversas especialidades que reclamam não mais dispor de condições de exercer suas atividades por falta de reposição de material como buco-maxilo-facial, ortopedia e neurocirurgia entre outras, aos salários constantemente atrasados como no momento e sem perspectivas concretas de cumprimento do contrato de trabalho.
Na decisão de terça-feira. os médicos decidiram acionar o Ministério Público do Trabalho para as questões das mudanças de vínculos trabalhista, o Ministério Público Estadual para visitar as instalações do hospital em conjunto com o Conselho Regional de Medicina para constatarem as condições atuais de trabalho e os resguardar no exercício de sua profissão, uma vez que tentarão manter o atendimento de urgência e emergência se essas autoridades concordarem.
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