quarta-feira, 1 de julho de 2015

Fim da linha para as amarelinhas: lâmpadas incandescentes saem das prateleiras nesta quarta

Elas dão espaço para outras opções mais econômicas, como as populares fluorescentes

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Incandescente (de baixo) abre espaço no mercado para as lâmpadas fluorescentes, bem mais econômicasFoto: Ver Descrição / Ver Descrição

A partir de hoje, quem procurar lâmpadas incandescentes de 60 watts, as mais comercializadas no país, não deve mais encontrá-las — apenas algumas lojas têm as últimas unidades no estoque, porque a produção cessou há um ano. Na Cia. das Lâmpadas, no Centro da Capital, por exemplo, há poucas, pelo preço de R$ 3.
Elas deixam de ser vendidas neste 1º de julho para atender ao cronograma estabelecido pela Portaria Interministerial 1.007, de 2010, que fixou índices mínimos de eficiência luminosa para fabricação, importação e comercialização das lâmpadas incandescentes no país, conforme a Associação Brasileira da Indústria da Iluminação (Abilux).
Lâmpadas incandescentes de 100, 150 e 200 watts já foram retiradas do mercado no ano passado. As com potência entre 25 e 40 watts deixaram de ser produzidas ontem e ficam no mercado até 30 de junho de 2016.
Na hora da compra, o consumidor vai sentir a diferença, porque a lâmpada incandescente custa menos em comparação com a fluorescente. Em contrapartida, a fluorescente é mais econômica e chega a durar dez vezes mais. Neste caso, a economia vem depois. A conta de luz também diminui. DURA MAIS
Amélia e Edis querem uma conta de luz mais barata - FOTO: LUIZ ARMANDO VAZ

As incandescentes são as mais utilizadas pelos brasileiros: cerca de 70% dos lares ainda são iluminados por elas, conforme o Programa Brasileiro de Etiquetagem. Como o do casal Edis Elodir Caneda, 67 anos, vigilante, e Amélia da Conceição Rodrigues Dutra, 77 anos, aposentada, no Bairro Partenon, na Capital. Eles não gostaram da novidade, apesar de reconhecerem que a incandescente queima com muito mais facilidade do que a fluorescente.
— Vamos ter que juntar dinheiro para ir trocando aos poucos, conforme forem queimando — diz Amélia, que espera, em contrapartida, que a conta de luz fique menor do que os atuais R$ 60 mensais.
— Trocamos a metade das lâmpadas de casa para fluorescente há um ano e meio e, até agora, estão funcionando. As outras vivem queimando. Meu plano é reformar a casa e colocar todas de led — planeja Edis.
Economia de energia
Se todas as casas do Brasil passassem a usar lâmpadas de led no lugar da incandescente, a economia de energia seria igual a todo o consumo residencial dos sete Estados da Região Norte, conforme a Abilux.
Ela é a opção mais cara, mas pode durar até 30 vezes mais, já que tem eficiência de 80% a 90% maior do que as incandescentes.

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