terça-feira, 10 de dezembro de 2013

ACM NETO fala sobre sucessão no governo da Bahia

Principal liderança do DEM na Bahia, o prefeito ACM Neto garantiu que ainda não tem um candidato preferido para disputar o governo do estado no ano que vem, e que o DEM abriria mão de ser a cabeça da chapa de oposição. "Não vou trabalhar nem com oposição nem com vetos. O candidato pode ser de qualquer um dos sete ou oito partidos aliados", disse Neto, durante o Café com Mário Kertész, que aconteceu nesta manhã, no Hotel Matiz, no Stiep. 

O prefeito declarou que, ao contrário dos governistas e do PMDB, o DEM não está com pressa de definir o nome que disputará com Rui Costa no ano que vem. "Estou focado na administração, tem um ano que não ponho os pés fora de Salvador. Não é hora de pensar em campanha", disse. Ao contrário do que pensa o deputado federal e vice-presidente do PMDB, Lúcio Vieira Lima, Neto não acredita que a demora em definir o nome da oposição (que só deve sair depois do Carnaval) vá prejudicar a campanha da oposição. "As pessoas ainda não estão com a cabeça na eleição. Não acredito que nenhum movimento agora vá gerar voto", disse ele, citando as eleições municipais do ano passado, das quais saiu vencedor mesmo tendo começado a campanha bem depois.


                                                 ACM NETO E MÁRIO KERTÉSZ

Dentre os aliados do DEM citados por Neto estão o PSDB, PMDB, PV, PPS, PROS e PTN. Nome mais cogitado pela imprensa para ocupar a vaga de candidato da oposição, o ex-governador Paulo Souto também esteve no evento, mas preferiu se calar e apenas riu quando o anfitrião Mário Kertész perguntou se ele ia mesmo ser o candidato. 

Kertész recebeu no palco o jornalista Fernando Vita e o presidente da Propeg Fernando Barros para falar sobre a vida do senador Antonio Carlos Magalhães, morto em 2007. Ao vivo, os três velhos amigos de ACM relembraram histórias curiosas do senador, como as brigas com o então presidente José Sarney, segundo eles motivadas por ciúmes do maranhense em relação ao baiano.  
 
"A pior coisa do mundo é ciúme de homem", teria dito ACM, após o presidente ter se chateado com a repercussão de sua visita a Cuba. Na ocasião, a inauguração do sistema DDI, de ligações de longa distância entre Cuba e Brasil, foi amplamente divulgada pelas imprensas cubana e brasileira e o então ministro acabou ganhando destaque maior que o presidente. 

Ao fim do evento, Kertész contou que a animosidade com Neto na época das eleições ficou para trás e que não tem nenhuma intenção de se candidatar a nada nos próximos anos. "Sou muito amigo da família, então foi fácil retomar essa amizade. Mas nem que eu quisesse, poderia me candidatar porque não tenho mais partido", disse


                               

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