Santa Luzia realiza conversa com 'Mães Atípicas'

 São mães de crianças com autismo,deficiência,doenças raras ou qualquer outra condição que demandem cuidados especiais e rotinas que fogem do padrão estabelecido.
Na quinta-feira(18/09),a Secretaria Municipal de Educação de Santa Luzia(Ba)realizou uma Roda de Conversa e Café da Manhã com as Mães Atípicas dos anos iniciais;um momento pensado especialmente para acolher, apoiar e celebrar cada mulher que vive a maternidade de forma única.Essa maternidade envolve,entre outros desafios,o acúmulo de responsabilidades,o abandono de planos pessoais,o enfrentamento do preconceito e a busca por redes de apoio e políticas públicas que garantam condições de vida dignas.
Durante o encontro foi apresentada a metodologia da Sala de Recursos Multifuncional e participaram de uma palestra sobre a importância da nutrição alimentar na infância,abordando cuidados essenciais para o desenvolvimento das crianças.Além disso,em parceria intersetorial com a Secretaria de Assistência Social,houve espaço para palestras sobre os benefícios e apoios disponíveis para mães atípicas no CRAS,conduzidas por uma assistente social.

O Brasil tem cerca de 2 milhões de pessoas com autismo,segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde(OMS).Já o estudo Retratos do autismo no Brasil de 2023,revela que,dentro da amostra de pessoas autistas,24,2% são,também,pessoas responsáveis por uma criança com o mesmo diagnóstico.

Encerrando o encontro,a psicóloga da educação apresentou a palestra "Cuidar de Quem Cuida: Autocuidado e Saúde Mental da Mãe Atípica”, reforçando a importância do bem-estar emocional de cada mãe. 

Desafios enfrentados:

Carga emocional e física: Estas mães lidam com uma rotina intensa de cuidados,terapias e atendimentos médicos,o que gera um grande desgaste físico e emocional,levando a altos níveis de estresse e depressão.
Carreira e vida social: Há um abandono da carreira profissional,da vida social e do tempo para si mesmas,em função da dedicação exclusiva à criança.

Busca por apoio e diagnósticos: É preciso uma luta constante por diagnósticos corretos e por intervenções que melhorem a qualidade de vida da criança e da família.

Preconceito e julgamento: Muitas dessas mães são alvo de julgamento, desqualificação e preconceito por parte da sociedade.

Desigualdade e falta de políticas públicas: Existe uma carência de políticas públicas e de apoio adequado para essas famílias,o que agrava a sobrecarga e a falta de suporte.

Como a sociedade pode ajudar:

Rede de apoio: Ser uma presença constante,oferecer ajuda prática com tarefas cotidianas e ser um bom ouvinte sem julgamentos.
Compartilhar informações: Oferecer e compartilhar informações sobre terapias,grupos de apoio e outros recursos que possam auxiliar a mãe e a criança.
Combater o preconceito: Defender e respeitar os direitos das pessoas atípicas e lutar contra atitudes preconceituosas e capacitistas na escola, na sociedade e no dia a dia.
Apoio à saúde mental: Incentivar a mãe atípica a priorizar seu bem-estar e a buscar ajuda para a saúde mental,como terapia e atividades que lhe tragam lazer.




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