terça-feira, 14 de abril de 2015

Professores acusam APLB de ‘arbitrariedade’ na definição do calendário de manifestações

Professores acusam APLB de ‘arbitrariedade’ na definição do calendário de manifestações
Em Salvador, professores discutem reajustes salariais / Foto: Divulgação
Professores da rede estadual de ensino acusam a direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) de “arbitrariedade” na definição do calendário de paralisações da categoria. No último sábado (11), a APLB divulgou que, após a realização de 18 assembleias na capital e interior do estado, os professores paralisarão suas atividades pelo cumprimento de reivindicações salariais em três dias: 15, 24 e 30 de abril. Contudo, em um grupo que reúne vários professores estaduais no Facebook, a decisão do sindicato é questionada e classificada como “autoritária”. 

Em contato com o Bahia Notícias, uma professora do Colégio Carneiro Ribeiro Filho, de Salvador, afirmou que a maioria das regionais quer que as paralisações ocorram nos dias 15, 16 e 17 de abril - véspera do feriadão de Tiradentes, na próxima terça-feira (21). Segundo ela, os dias escolhidos pelo sindicato coincidem com mobilizações nacionais e atendem “somente” aos interesses da diretoria. “Eles ficam pegando ‘ponga’ nas paralisações nacionais pra dizer que estão lutando por nós, mas não estão”. 

Em nota enviada à imprensa, a APLB reitera que o calendário foi decidido com a participação das 18 assembleias regionais. “As deliberações agora são tomadas com base no resultado do conjunto de assembleias realizadas em toda a Bahia”, diz a nota. Para o presidente da APLB, Rui Oliveira, a insatisfação manifestada por alguns professores é “um ato de tentar desqualificar e distorcer as [assembleias] regionais”. Um grupo de professores se mobiliza para, no dia 24 de abril, aniversário dos 63 anos do sindicato, realizar um ato na sede da APLB em Salvador e promover uma desfiliação em massa.

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