terça-feira, 13 de março de 2018

DOAÇÃO DE ÓRGÃOS;A negativa familiar é um fator preocupante no nosso estado

A doação de órgãos é o mais sublime ato de amor à vida.O Brasil se destaca mundialmente pelo número de transplantes realizados, bem como por possuir o maior sistema público de transplantes, assegurando a realização de todos os procedimentos de transplante pelo SUS. Além disso, temos legislação sólida que normatiza todas as atividades de captação, doação e transplantes de órgãos e tecidos no país,o que imprime ao sistema mais transparência e credibilidade.
A legislação dos transplantes tem como diretrizes:
• A gratuidade da doação;
• Beneficência em relação aos receptores
• Não maleficência em relação aos doadores vivos
• Estabelece garantias e direitos aos pacientes que necessitem desses procedimentos
• Regula toda a rede assistencial através de autorizações e avaliações constantes de funcionamento de equipes e instituições que realizam transplantes.
A negativa familiar é um fator preocupante no nosso estado,apenas 30% dos entrevistados para doação de órgãos e tecidos dizem SIM À DOAÇÃO. Diversas causas estão atreladas a essa decisão, que vão desde ao conceito e credibilidade das pessoas em relação aos seus semelhantes ( o que pensamos de nós mesmos e da nossa sociedade) , o atendimento obtido nas unidades de saúde, conceito de morte, despreparo emocional da família para tomar uma decisão até o desconhecimento do desejo do falecido quanto ao assunto e o desconhecimento da família quanto ao processo de doação de órgãos e tecidos.

Doador vivo: a doação de órgãos intervivos só é permitida pela legislação brasileira para maiores de idade, que possam declarar por escrito a intenção de doar, podendo ter parentesco até quarto gral ou ser cônjuge do receptor. Nos casos de não parentesco, apenas com autorização judicial.
Os órgãos que podem ser doados em vida são: parte do fígado ou pulmão e um rim.
Tecido que pode ser doado em vida: Medula óssea 
Doador falecido em morte encefálica: a morte encefálica é definida como a parada total e irreversível das funções encefálicas, mas que mantêm os batimentos cardíacos e a pressão sanguínea de forma artificial (por meio de aparelhos) e temporária. Nesta condição podem ser doados múltiplos órgãos (coração, pulmão, rins, fígado, pâncreas e intestino) e tecidos (pele, córnea e osso). 
Doador falecido com coração parado: A doação é feita após a parada do coração e nestes casos pode-se doar córnea, pele e osso.
Central de Informações: 0800 284 0444


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