quinta-feira, 11 de maio de 2023

Acusado de matar dois jovens na saída de boate é condenado a 28 anos

Outros três indiciados pelo duplo homicídio,inclusive uma mulher,já tinham sido absolvidos em júri popular.

O homem acusado de assassinar dois jovens na saída de uma casa de festa,em Eunápolis,foi condenado a 28 anos de prisão em regime fechado.A condenação de Wercules Souza Santos,24,aconteceu em júri popular realizado na última segunda-feira(8),no fórum Juiz Afrânio de Andrade Filho,no bairro Dinah Borges.
Juiz Otaviano Andrade não reconheceu ao réu direito de aguardar eventual recurso em liberdade - Foto: Paulo Barbosa / Rota 51
O inquérito policial indicou que Wercules foi um dos autores dos tiros que mataram os amigos Yuri Kenji Shigueto Freitas,21 anos,e Patrick Santos Costa,de 20,na madrugada de 25 de junho de 2018,a poucos metros da boate,nas imediações do trevo dos bairros Urbis I e II.O crime foi registrado por câmeras de segurança.
Outros três indiciados pelo duplo homicídio,inclusive uma mulher,já tinham sido absolvidos em julgamentos realizados separadamente.
Promotora de Justiça Marina Libório atuou na acusação – Foto: Paulo Barbosa / Rota 51

RIVALIDADE – Na leitura da sentença,o juiz Otaviano Andrade Sobrinho,que presidiu o júri,disse que a ação delituosa foi motivada por rivalidades entre duas facções criminosas na disputa por território de tráfico de drogas.

O juiz não reconheceu ao réu o direito de aguardar eventual recurso em liberdade.Além disso,ele foi condenado ao pagamento das custas do processo.
Advogado na tentativa de demonstrar que seria difícil reconhecer alguém com capuz – Foto: Paulo Barbosa / Rota 51
DEFESA ALEGA QUE NÃO HAVIA PROVAS – A defesa tentou argumentar com os jurados que o homem que aparece com capuz nas imagens não era Wercules, mas não teve sucesso. Durante o julgamento, o vídeo foi mostrado aos jurados e um auxiliar foi chamado para usar um capuz, na tentativa de demonstrar que seria difícil reconhecer alguém daquela forma.

A defesa afirmou no perfil do Radar News no Instagram que todas as alegações apresentadas no julgamento estavam documentadas no processo.Eles argumentaram que não havia prova de que Wercules Souza cometeu o crime pelo qual estava sendo acusado e que o Ministério Público não apresentou nenhuma evidência contra o réu.

Além disso,a defesa alegou que o Ministério Público ignorou evidências importantes e dispensou testemunhas cruciais para buscar a verdade real.Eles afirmaram que a sentença foi injusta e pediram que os verdadeiros culpados pelo ocorrido sejam condenados.
O réu já estava preso desde a época do crime e havia sido condenado anteriormente a cinco anos de prisão por tráfico de drogas.

TRÊS ABSOLVIDOS – A pedido do Ministério Público,o inquérito foi desmembrado e Tiago das Neves Novaes,29 anos,Lucas Darlan de Souza,23,e Najila Ferreira de Santana,38,foram julgados separadamente e absolvidos. 
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