Canavieiras contra dengue reforça medidas de prevenção

 A ação busca conscientizar gestores públicos,profissionais da saúde e a população sobre a importância das medidas preventivas para conter o Aede aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Profissionais da saúde de Canavieiras visitam comunidades,recepcionam em postos de saúde e e promovem encontros com a população e debatem sobre a importância das medidas preventivas para conter o Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Foco no controle domiciliar e apoio local

O secretário adjunto de Vigilância em Saúde e Ambiente,Fabiano Pimenta,destacou que mais de 80% das larvas do Aedes aegypti estão em ambientes domiciliares,como vasos de plantas,garrafas,pneus,caixas d’água e calhas. Ele reforçou a importância da participação da população nas ações de combate. 
Os estados com maior número de casos são São Paulo(890 mil),Minas Gerais(159,3 mil),Paraná(107,1 mil),Goiás (96,4 mil)e Rio Grande do Sul (84,7 mil).São Paulo concentra também o maior número de óbitos,com 1.096 mortes,o equivalente a 64% do total nacional.
No dia 19/11 é comemorado o Dia Nacional de Combate à Dengue,data instituída pela Lei nº 12.235/2010 com o objetivo de mobilizar iniciativas do Poder Público e a participação da população para a realização de ações destinadas ao combate ao vetor da doença.
Em seu Art. 2º, a Lei prevê,ainda, que os gestores do Sistema Único de Saúde do Ministério da Saúde ficam autorizados a desenvolver campanhas educativas e de comunicação social,na semana que contiver o penúltimo sábado do mês de novembro.
Dengue é uma doença febril grave causada por um arbovírus – vírus transmitido por picada de insetos, especialmente os mosquitos. O transmissor é o mosquito Aedes aegypti. Com o aumento das chuvas no período do verão, há alta na proliferação do mosquito,que se reproduz em água limpa e parada. 

Neste ano, houve aumento de 184,6% no número de casos prováveis de dengue em comparação com o mesmo período de 2021.As ocorrências passaram de 478,5 mil casos,no ano passado, para 1,3 milhão neste ano, com 909 óbitos confirmados em 2022.

Transmissão: 

Após picar uma pessoa infectada com um dos quatro sorotipos do vírus, a fêmea do mosquito pode transmiti-lo para outras pessoas. Há registro, também, de transmissão por transfusão sanguínea. 
Não há transmissão da mulher grávida para o feto, mas a infecção por dengue pode levar a mãe a abortar ou ter um parto prematuro, além do fato de que a gestante está mais suscetível a desenvolver o quadro grave da doença, que pode levar à morte. 
Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém, em populações vulneráveis como crianças ou idosos com mais de 65 anos, o vírus da dengue pode interagir com doenças pré-existentes e levar a quadros graves ou gerar maiores complicações nas condições clínicas de saúde da pessoa.

Sintomas: 

Normalmente,a primeira manifestação da doença é a febre alta(>38°C), de início abrupto,que geralmente dura de 2 a 7 dias,acompanhada de dor de cabeça,dores no corpo e articulações,além de prostração, fraqueza,dor atrás dos olhos,manchas vermelhas e coceira na pele. 
No entanto,a infecção por dengue pode ocorrer sem sintomas, apresentar quadro leve,sinais de alarme e de gravidade. 
Os sinais de alarme são assim chamados por sinalizarem o extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente ao choque grave e óbito.
A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua,náuseas,vômitos persistentes e sangramento de mucosas. 
A fase crítica tem início com o declínio da febre(período de defervescência),entre o 3° e o 7° dia do início de sintomas.
Os sinais de alarme, quando presentes, ocorrem nessa fase.Sem a identificação e o correto manejo nessa fase,alguns pacientes podem evoluir para as formas graves. 
Mulheres grávidas,crianças e pessoas mais velhas têm maiores riscos de desenvolver complicações pela doença.Os riscos aumentam quando o indivíduo tem alguma doença crônica,como asma brônquica,diabetes mellitus,anemia falciforme,hipertensão,além de infecções prévias por outros sorotipos. 
Não há tratamento específico para a dengue.De acordo com a avaliação médica,são recomendadas medidas como fazer repouso,ingerir bastante água e não tomar medicamentos por conta própria.Pode ser recomendada a hidratação com soro diretamente na veia.Em caso de suspeita,é fundamental procurar um profissional de saúde para ter o diagnóstico correto.

Medidas de prevenção: 

É importante limpar e verificar regularmente pontos que podem acumular água.Entre as medidas a serem adotadas estão,esvaziar garrafas e mantê-las com a boca virada para baixo,limpar calhas, colocar areia nos pratos das plantas,tampar tonéis,lixeiras e caixas-d’água e colocar objetos, como pneus e lonas,abrigados da chuva. 
Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia – quando os mosquitos são mais ativos – proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser uma das medidas adotadas,principalmente durante surtos. Repelentes e inseticidas também podem ser usados,seguindo as instruções do rótulo.Mosquiteiros proporcionam boa proteção para aqueles que dormem durante o dia,como bebês,pessoas acamadas e trabalhadores noturnos. 
Fontes: Agência Brasil, Ministério da Saúde  e Débora Teles,Técnica em Vigilância e Saúde.







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