Já dá pra desconfiar de que existe mesmo a tal “pedra de Guaratinga” em cima das investigações do caso do assassinato do ex-prefeito de Itagimirim Rielson Lima, que vai e vem sem que as autoridades policiais se livrem da influência política, nem a família da vítima e a população vejam os culpados na cadeia. A esperança que resta é o trabalho do Ministério Público.
A polícia já trocou dois delegados no inquérito, prendeu dois suspeitos, libertou o primeiro e ainda não disse nada sobre o depoimento do segundo.
No dia 7 de maio, a irmã da vítima, representando os familiares e amigos, entregou nas mãos do governador Rui Costa, durante um evento em Itabela, uma carta pedindo providências para que o caso seja esclarecido e os culpados punidos.
O assassinato de Rielson não é um crime qualquer. Trata-se do assassinato de um prefeito a queima-roupa em praça pública na cidade em que governava no 2º mandato por vontade das urnas. Foi um crime covarde, que atinge diretamente a democracia.
No Estado como a Bahia, que faz um Pacto pela Educação com a sociedade, punir homicidas, não importa a patente deles, devia ser dever de casa. Afinal, educação de verdade só pode vir acompanhada de justiça social, direitos humanos e democracia. O resto é encher linguiça.
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