De acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de pessoas com diabetes vem
crescendo devido aos maus hábitos alimentares e rotina sedentária. A diabetes é
uma doença crônica em que a quantidade de glicose (açúcar) no sangue é muito
elevada, já que o pâncreas não produz ou produz pouca insulina.
A insulina é um hormônio que tem como papel permitir a
entrada da glicose nas células do corpo para se metabolizarem em energia.
“Existem dois tipos de diabetes: a tipo I, que é quando o organismo não produz
insulina, mais comum na infância ou adolescência; e a tipo II, quando o
organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz, mantendo o
nível de glicose no sangue elevado. Normalmente a tipo II é desenvolvida na
vida adulta e por conta da má alimentação”, explica a nutricionista do São
Cristóvão Saúde, Ana Paula Gonçalves da Silva.
Para controlar o nível de glicemia (quantidade de glicose no
sangue), a nutricionista aconselha distribuir a ingestão de alimentos em várias
refeições diárias para minimizar os picos glicêmicos (alta taxa de glicose no
sangue ou baixa taxa) e otimizar a produção de insulina.
"Para o diabético tipo I que está dentro do peso, ele
precisa de carboidratos complexos (integrais), como o amido da batata, do arroz
e do feijão.A única restrição é para a oferta de glicose e de sacarose,
açúcares rapidamente absorvidos pelo organismo. Já para o tipo II, que costumam
ser pessoas com sobrepeso,o ideal é uma dieta de emagrecimento.Portanto, além
de evitarem açúcares,também devem evitar gorduras, as quais são responsáveis
pelo aumento de peso e por alterações no colesterol e triglicérides”, comenta.
Ainda conforme Ana Paula, o cardápio de uma pessoa com
diabetes não precisa ser tão restritivo como se imagina. O importante é não
consumir açúcares refinados, doces, xaropes, geleias, sorvete, bolos, biscoitos
recheados, refrigerante e leite condensado, devido à alta concentração de
glicose nesses alimentos.“Também os carboidratos devem ser moderados,
preferindo os integrais, que são digeridos mais lentamente pelo organismo, por
isso liberam glicose em pequenas quantidades. Assim, não haverá picos de
glicemia, pois esta oscilação de taxas de glicose no sangue faz muito mal ao
paciente”, esclarece.
Caso haja alguma festa e a vontade por comer um doce seja
incontrolável, é necessário reduzir o consumo de carboidratos (pães, massas,
biscoitos, bolos, batatas, entre outros) para manter um equilíbrio glicêmico.
Esse controle na alimentação, nos diabéticos tipo I, pode inclusive diminuir o
uso de injeção de insulina.
Há alguns alimentos que podem melhorar o quadro de diabetes,
como os ricos em fibra (inhame, aipim, leguminosas, verduras, legumes e
frutas), o que desacelera a digestão dos carboidratos; leites, iogurtes e
laticínios lights com baixo teor de gorduras; e frutas com cascas, pois
apresentam mais fibras. “Uma boa opção é o abacate, pois quase não apresenta
açúcar e é muito rico em gordura que aumenta o bom colesterol, além de deixar o
processo de absorção dos alimentos mais lento. Assim, automaticamente, temos um
prolongamento de saciedade. Em contrapartida, a fruta é muito calórica e deve
ser consumida com cautela, principalmente se estiver acima do peso”,indica a
nutricionista.
FONTE: Life Style
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