Eduardo Campos, candidato à Presidência da República pelo PSB, morreu, coincidentemente, no mesmo dia que o seu avô, o ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes. Ambos morreram no dia 13 de agosto, com nove anos de diferença. Desde cedo, Campos vivenciou a carreira política de seu avô materno. Em 1986, por exemplo, participou ativamente da campanha que elegeu Arraes para o governo de Pernambuco.
O avô
Miguel Arraes de Alencar, de 88 anos, morreu vítima de infecção respiratória, agravada por uma insuficiência renal. Começou sua carreira política como secretário da Fazenda de Pernambuco, em 1947. Em 1962, apoiado pelo Partido Comunista Brasileiro, chegou ao governo de Pernambuco. À época, foi responsável pelo acordo entre os cortadores de cana de açúcar e usineiros, criando um salário acima do mínimo para os trabalhadores rurais.
No ano do Golpe Militar, em 1964, Arraes foi cassado e preso pelos militares. Por isso, se exilou na Argélia e só retornou ao Brasil em 1979 com a lei da anistia. O cearense voltou a ser governador de Pernambuco outras duas vezes, em 1986 e 1994.
Tragédia
O candidato a presidente do PSB morreu na manhã de hoje após a queda do jato particular Cessna 560XL Citation em que viajava. Seu destino era a cidade do Guarujá, no litoral de São Paulo. Segundo o presidente do PSB-SP, Márcio França, que aguardava Campos na base aérea do município, a aeronave arremeteu. Campos tinha 49 anos.
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