A falácia do financiamento público

Como Roberto Jefferson disse à "Folha" ontem, "as estatais", que financiam a infraestrutura do País, "são braços partidários". Seus fornecedores (empreiteiras, as paraestatais) doam aos partidos no período pré-eleitoral "por fora" (caixa 2), e na eleição, "por dentro". Nessa lógica, não existe financiamento "privado" no Brasil; pior será, porém, se aprovado o público, que vai tirar do Tesouro o dinheiro da saúde, educação, e dar ar de moralidade a um escândalo sem matar o caixa 2. Proibido o privado, dificilmente o partido oficial será derrotado. 

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